sexta-feira, 8 de março de 2013

Gerson Camarotti ¿porque no te callas?

Segundo ele mesmo: "Gerson Camarotti é comentarista político da Globo News e repórter especial de política do Jornal das Dez. Pernambucano e torcedor do Náutico desde 1973. Jornalista formado pela Unicap". Não eu não comi um m. É Unicap mesmo não Unicamp.

Unicap é a Universidade Católica de Pernambuco. Não é pontifícia, mas se diz católica. E Gerson Camarotti tem se dedicado ultimamente a escrever sobre o conclave com sua visão míope da Igreja Católica.

Vejam a última.


Integrantes do episcopado brasileiro estão preocupados com o lançamento precoce da candidatura do cardeal de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, por cardeais americanos. O temor é que esse movimento possa queimar as chances de Scherer. Isso porque a grande exposição dele nos últimos dias levantou aspectos positivos, mas também negativos para a escolha do Odilo como o próximo Papa.

Entre os aspectos positivos levantados, está o fato dele ser da América Latina, o que poderia simbolizar uma renovação no Vaticano. Dom Odilo também já viveu na Cúria Romana, onde trabalhou na Congregação para os Bispos. Além disso, ele tem uma atuação classificada de “corajosa” no comando de uma das maiores arquidioceses do mundo.

O fato de o cardeal brasileiro ter enfrentado pessoalmente estudantes da PUC, recentemente, é apontado como um traço forte da sua personalidade. Apesar de ter sido agredido verbalmente, ele não se intimidou e manteve o ato religioso no pátio da universidade.

Mas o Blog apurou que nestes últimos dias, alguns integrantes do episcopado brasileiro passaram a ser consultados por colegas de todo o mundo para traçar um perfil de dom Odilo. O próprio episódio da PUC também passou a explicitar a personalidade mais rígida do cardeal de São Paulo.

Outro fato que chamou a atenção é de que, em 2011, ele perdeu a disputa para o comando da CNBB. Na ocasião, o cardeal de Aparecida, dom Raymundo Damasceno, foi eleito no segundo escrutínio com 196 votos (71% dos votos válidos).  Dom Odilo recebeu 75 votos.

Esse placar mostra que há resistência ao nome de dom Odilo entre integrantes do episcopado brasileiro. De perfil conservador, ele é apontado como um cardeal pouco político no trato com os bispos brasileiros. “Tem um estilo mais alemão. É muito direto e objetivo. Não é de fazer política”, resume um influente prelado que conviveu com dom Odilo na CNBB, quando ele foi secretário-geral da entidade.

Esses comentários acabam contaminando os cardeais que vão participar do conclave.  “O grande problema é que lançaram muito cedo a candidatura de dom Odilo. Certamente, é uma tentativa de queimá-lo”, alertou esse prelado, que é próximo do cardeal.



Da forma que ele fala o conclave é como a eleição para a presidência do Senado. Estão buscando um Renan Calheiros para Papa.

É triste ver um jornalista que consegue ser publicado na página inicial do G1 ter uma análise tão rasa de um assunto tão importante como é o conclave. Certamente os cardeais que vão eleger o Papa não estão nem aí com o resultado da eleição da CNBB do B.




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